No ano de 2023, o Fonsefe – Fórum das Entidades Nacionais Representativas dos Servidores Públicos, protocolou no MGI – Ministério da Gestão e Inovação do Serviço Público, uma proposta de reestruturação da CPST – Carreira da Previdência, Saúde e Trabalho. Diante disso, o Sindprev-DF tratou de mobilizar a sua base, realizando atos na frente dos ministérios da Saúde e do MGI, com o intuito de pressionar o governo a abrir negociações com as entidades nacionais para tratar da demanda. O governo apresentou uma contraproposta, e por pressão das entidades nacionais, em seguida foi melhorada em alguns detalhes, apresentando em seguida uma segunda.
Com base nesta segunda contraproposta do governo, as entidades nacionais recomendaram às suas filiadas, a realização de assembleias nos Estados para análise e deliberação.
Nestas assembleias, duas importantes condicionantes foram colocadas pela categoria:
1 – Que todo e qualquer benefício concedido pelo governo aos servidores da educação, fosse imediatamente repassado aos servidores da CPST;
2 – Cláusula em que o governo se comprometa, até agosto de 2024, abrir uma mesa específica com o Fonasefe para discutir a valorização das carreiras do PGPE-PST-Planos Correlatos visando a adotar um plano de recuperação salarial que cubra as perdas do período golpista e inicie um processo de correção das distorções.
Lamentavelmente, o governo recusou estas duas condicionantes. Diante disso, temos a avaliação, que as nossas entidades nacionais, deveriam ter voltado para a categoria e proposto a realização de novas assembleias para reavaliação da situação pela categoria.
Temos de forma clara, que a contraproposta apresentada pelo governo, está muito abaixo do merecido pela nossa categoria, bem como muito abaixo das nossas necessidades. Mas temos claro também que ela é fruto da nossa luta. E se não fosse a nossa mobilização, muito provavelmente amargaríamos 0% de reajuste em 2025/26. E nessa luta, não só os sindicatos estaduais (inclusive o Sindprev-DF), mais também as entidades nacionais, foram e são sempre muito importantes. Mas diante da negativa do governo, o nosso descontentamento com as entidades nacionais de não submeterem novamente a realização de assembleias.
Reafirmamos através dessa nota, a importância do nosso sindicato, bem como das nossas entidades nacionais, que são patrimônio e verdadeiros baluartes da luta dos servidores públicos a nível nacional. Entidades estas que foram a duras penas construídas pelos servidores ao longo das últimas décadas. Mas reafirmamos também a necessidade de ampla discussão com a categoria e a democracia em momentos decisivos como este.
Direção Colegiada do Sindprev-DF
Responsável pela nota: Secretaria de Imprensa
Credito da foto da nota: Gustavo Alcântara